terça-feira, 30 de novembro de 2010

cem mil euros já é dinheiro

'O júri do Prémio Leya 2010 decidiu não atribuir a distinção relativa a este ano por considerar que os textos originais apresentados a concurso “se apresentam prejudicados por limitações na composição narrativa e por fragilidades estilísticas”.
No final da reunião que decorreu esta tarde em Alfragide, sede do grupo editorial, o júri considerou ainda que as obras concorrentes “não correspondem à importância e ao prestígio do Prémio Leya no âmbito das literaturas de língua portuguesa”.
Para a edição deste ano, o júri presidido por Manuel Alegre e constituído também por José Carlos Seabra Pereira, Nuno Júdice, Pepetela, Carlos Heitor Cony, Rita Chaves e João Amaral analisou quatro obras finalistas (três de autores portugueses e uma de autor brasileiro) a partir de uma pré-selecção, realizada pela Leya, dos 325 títulos enviados a concurso.
O prémio, de 100 mil euros – e que é o maior em valor pecuniário no domínio da literatura de expressão portuguesa –, foi criado em 2008 e nas duas primeiras edições foi conquistado pelo brasileiro Murilo Carvalho, com a obra “O Rastro do Jaguar” (2008), e pelo moçambicano João Paulo Borges Coelho, com “O Olho de Hertzog” (2009).'

Não sabia que este prémio era tão chorudo. O que se terá passado aqui? Não será suficientemente aliciante para um escritor já 'estabelecido' participar? Fica-lhe mal? Ou mesmo os autores já batidos concorreram com textos limitados e frágeis?

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