segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Apresentação e Comentário Capa


Boa noite,

Apresento-me pela primeira vez no blog para vos mostrar o resultados que consegui alcançar após algumas horas inquietas.

Comecemos pela capa, pensei em apresentar a capa de “O Hobbit” mas vi que já alguém o fez, pensei em vos mostrar a “As crónicas do Abismo”, mas talvez o steampunk não seja o estilo mais indicado a apresentar aqui, estive prestes a comentar Alice in Wonderland, mas não quero acrescentar nada ao trabalho de criação elaborado referente a este livro (excelente trabalho, aproveito para opinar, dado que Lowis Carol me acompanha há já algum tempo).

A capa que tenho para vos mostrar merece o seu mérito, trata-se do Livro Jhonathan Strange e o Sr. Norrel, que pode talvez ser considerado uma obra do género realismo mágico. Uma história passada na Primeira Grande Guerra, mas, como tudo o que me acostumei a ler, com um toque (um grande e profundo toque) de fantasia. A história demorou mais de uma década a ser escrita, dadas as suas implicações de caracter histórico, de modo a que nos fosse apresentada do modo mais coerente possível. Leva-nos a acompanhar dois magos, os últimos magos de Inglaterra, e da sua relação inconstante. É um livro bastante cavalheiresco que recria uma Londres do Séc. XIX ainda mais bela que a real (opina o viciado em fantasia e magia). A capa propriamente dita é extremamente simples e elegante, pode ser encontrada em branco, preto, ou vermelho, com os restantes elementos em preto, no caso da capa branca, e em branco no caso da capa preta e vermelha. O nome Jonathan strange aparece bem grande no topo da capa num tipo de letra que faz lembrar uma máquina de escrever com alguma falha de precisão, seguido pelo símbolo “&” (na versão portuguesa encontramos um pequeno e tímido “o” ao lado deste “&”, como se não devesse estar lá ou alguém desejasse que não o vissemos). De seguida vem, em tamanho menor, o que não é de todo uma escolha á toa, o nome Sr. Norrel (ou Mr. Norrel, no original). Este facto de diferença de tamanho de letra deve-se não à diferença de importância de personagens, mas sim à diferença de Carisma, algo extremamente visível ao longo da leitura. Seguidamente, por ordem vertical cima-baixo, a silhueta de um corvo em pleno vôo (um símbolo bastante conhecido pelos fãs desta obra) destaca-se como o único símbolo gráfico da capa, algo que só pode ser compreendido depois de lermos sobre o Rei Corvo e toda a história que o envolve. Já perto do fim da página, está o nome da autora, Susana Clark, no mesmo estilo de letra que o nome das personagens foi escrito, mas numa fonte menor que a do MR. Norrel, realçando maior importância para a obra do que para a autora. Finalmente, temos o nome da editora discreto mas visível, dada a simplicidade da capa. Em algumas edições é possível que os nossos olhos se ofusquem com um berrante triângulo vermelho que não devia lá estar que nos informa que mais de 650 mil exemplares foram vendidos na língua Inglesa, um mal necessário para apelar á venda do produto. Um mal que felizmente é autocolante e poderá ser retirado sem dificuldades.

Devo acrescentar que algo que me surpreendeu pela positiva, e que contribuiu para a minha aprovação estética desta capa, é a sua fidelidade ao original, que em quase nada difere, excepto em tamanho, pois o formato é menor como, aliás, a esmagadora maioria dos livros de origem Inglesa.

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