quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Novas sobre o livro

O parto está para breve. Como queremos que a criança nasça inteira e perfeita, com todos os dedinhos dos pés, estamos a fazer as últimas provas.
A questão da capa já está quase resolvida (um ajuste aqui, outro acolá, talvez) e a paginação completa. Sejamos pacientes. Só temos de esperar mais uns dias pelos resultados.
E o que há mais para dizer?
Enfim, é tão bom trabalhar em Agosto...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Entrevistas - o livro

Caros/as,
tínhamos um guião, uma estratégia, um plano - e um meio de comunicação, este blogue. Utilizamo-lo? Dão-me conta da evolução (estou segura que fermosa e segura) do vosso projecto?
Hum? Sinto-me um bocado à nora... Não é sensação que me desagrade, estou habituado. Mas vocês não estão.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Debate sobre livros (organizado por ex-alunos do curso)


13 DE JULHO (próxima 4a feira)
21h30
Bartô do Chapitô, em Lisboa


“No metro, nos correios, junto da banca das couves no supermercado, ele é ver livros brotar dos recantos mais insuspeitos e, estranheza maior, leitores que chegam ao balcão dos correios empunhando contas de electricidade e sérios tomos de auto-ajuda.
Restam poucas dúvidas de que pisámos, aqui, uma linha limítrofe. Mas limítrofe de quê? Que princípios culturais são estes que regem a compra e venda de livros?
As vendas tomaram de assalto a indústria do livro e o leitor foi elevado à condição de consumidor. A quantos de nós, leitores, nos perguntaram editores, livreiros ou autores, o que gostaríamos de ler? Será que nos revemos verdadeiramente nos escaparates atolados de novidades ou que as nossas escolhas estão, hoje, mais condicionadas que nunca pela abundância de oferta e ausência de aconselhamento? Onde está o meu livreiro? Quem é o meu editor? Por que comprei este livro?”


Convidados: Ricardo Ribeiro, Joaquim Gonçalves, Pedro Vieira, Luís Guerra
Moderação: Rosa Azevedo

domingo, 19 de junho de 2011

Aula extra

esta quarta-feira 23 há aula às 18h, para interessados. A O.T. sugerida é a seguinte:

1) discussão dos trabalhos já entregues
2) manual de edição (coisas que tratámos, que não tratámos)
3) preparação para o estágio
4) questões vossas

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aula de 25/5

Na aula de ontem fizemos um exercício de caça à gralha rara - muito chato, porque já se destilou o texto várias vezes e, em princípio, já não há nada a corrigir. Engano! O leitor-consumidor descobre logo, em 15 segundos, aquilo que nos levou dias e semanas a ver e a rever. E esse é que é o "drama humano".
Em princípio há meadas óbvias: acentos, pontuação, itálicos, linhas caídas, hífens... Mas há sempre uma repetição que, embora gritante, tinha passado. E isso porquê? Porque os nossos olhos e a nossa mente "corrigem" o texto.

Como exemplo demos o exercício dos 9 pontos (aqui não consigo reproduzir bem, mas todos sabem que estão equidistantes).

. . .
. . .
. . .

E a regra a cumprir é: "passar por estes 9 pontos com 4 segmentos de recta sem levantar a caneta."

Passados alguns minutos, vemos dois tipos de "erros". Um grave, que é não tomar nota, não registar o erro, fazer só a operação mentalmente; o outro menos grave, que é ver um quadrado (seguir uma regra criada por nós e pela nossa percepção visual) onde só há 9 pontos.

A solução é simples (depois de a sabermos, bem entendido): sair do quadrado, porque... não há quadrado!

a) traçar uma linha horizontal até sair "fora" (uma medida para lá do 3º ponto)
b) na direcção inversa uma diagonal que apanha os pontos 6 e 8 e fica por baixo do 7
c) traçar uma vertical ascendente até ao ponto 1
d) uma diagonal descendente do 1 ao 9 passando pelo "do meio"