quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aula de 25/5

Na aula de ontem fizemos um exercício de caça à gralha rara - muito chato, porque já se destilou o texto várias vezes e, em princípio, já não há nada a corrigir. Engano! O leitor-consumidor descobre logo, em 15 segundos, aquilo que nos levou dias e semanas a ver e a rever. E esse é que é o "drama humano".
Em princípio há meadas óbvias: acentos, pontuação, itálicos, linhas caídas, hífens... Mas há sempre uma repetição que, embora gritante, tinha passado. E isso porquê? Porque os nossos olhos e a nossa mente "corrigem" o texto.

Como exemplo demos o exercício dos 9 pontos (aqui não consigo reproduzir bem, mas todos sabem que estão equidistantes).

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E a regra a cumprir é: "passar por estes 9 pontos com 4 segmentos de recta sem levantar a caneta."

Passados alguns minutos, vemos dois tipos de "erros". Um grave, que é não tomar nota, não registar o erro, fazer só a operação mentalmente; o outro menos grave, que é ver um quadrado (seguir uma regra criada por nós e pela nossa percepção visual) onde só há 9 pontos.

A solução é simples (depois de a sabermos, bem entendido): sair do quadrado, porque... não há quadrado!

a) traçar uma linha horizontal até sair "fora" (uma medida para lá do 3º ponto)
b) na direcção inversa uma diagonal que apanha os pontos 6 e 8 e fica por baixo do 7
c) traçar uma vertical ascendente até ao ponto 1
d) uma diagonal descendente do 1 ao 9 passando pelo "do meio"

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