domingo, 12 de dezembro de 2010

Relatório de Lançamento: A Janela do Cardeal de Luís Miguel Novais

Para a apresentação desta obra, a Editorial Planeta optou pelo espaço reservado ao café que se encontra na FNAC do Chiado. Talvez a intenção fosse oferecer um ar mais informal à apresentação, sem grandes festividades ou requintes, mas a verdade é que o poder comercial do espaço em si não conseguiu captar grande número de interessados.

A conferência estava marcada para as 18:30 do dia 10 de Novembro, mas como bom costume português, começou muito para além da hora marcada, o que me permitiu uma observação mais cuidada do espaço: um pequeno palco, com alguns centímetros de altura estava preparado para a ocasião; quatro cadeiras aguardavam impacientemente pelos oradores do fim de tarde. Em frente ao palco encontravam-se quatro a cinco filas de cadeiras destinadas ao público, e por detrás uma máquina fotográfica estava preparada para a filmagem do acontecimento. À entrada do café lá se encontrava a estante destinada à verdadeira estrela do dia, A Janela do Cardeal.

Bem perto das 19 horas chegaram o autor e os seus dois convidados e, entre alguns cumprimentos, dirigiram-se para o palco que lhes estava destinado. A plateia, que pouco barulho fazia, calou-se para ouvir a representante da Editorial Planeta, que fez um agradecimento ao público pela sua presença e uma introdução ao autor, Luís Miguel Novais, à sua obra e aos convidados, Rui Pregal da Cunha e Manuel Queirós.

O primeiro destes dois a falar foi Rui Pregal da Cunha, vocalista da banda Heróis do Mar, apresentou-se como sendo um simples leitor do livro. Num rápido discurso comparou este romance histórico a uma tragédia grega, e por isso mesmo gostou da obra. Manuel Queirós, jornalista e director do Jornal i, alongou-se um pouco mais no tempo para dizer que após a leitura da obra procurou informações sobre a personagem principal, D. Miguel da Silva, e deixou no ar a sugestão da adaptação para um folhetim visual.

Após estes dois discursos, o autor, Luís Miguel Novais iniciou a sua dissertação ressalvando a ideia de que o romance histórico é uma boa desculpa para a abordagem de temas actuais, mas que permanecem intemporais. Elogiou ainda D. Miguel da Silva, a personagem principal, revelando um pouco da sua história. Terminado o seu discurso, o autor predispôs-se a responder a algumas questões da plateia e também aos habituais autógrafos.

Assim acabou uma apresentação bastante informal, que pretendia criar um clima de maior empatia entre os espectadores e o autor, falhando apenas num aspecto, a ausência de espectadores.

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