O próprio Carlos da Veiga Ferreira confirmou ao PÚBLICO a sua saída – que tinha sido avançada no blogue da revista “Ler” –, justificando a sua decisão por “uma questão de dignidade pessoal e profissional”. “O contrato que a editora me propunha incluía deixar de ser administrador e passar a editor, o que para mim não era importante, mas já não podia aceitar a redução do meu vencimento para 46 por cento do valor que estava estipulado”, justificou Carlos da Veiga Oliveira, admitindo que a sua saída “não foi pacífica”. Mas não quis especificar que medidas já tomou, ou vai tomar, para defender os seus interesses no processo, já que, recorda, o seu contrato não chegou ainda ao fim.
A Leya anunciou já que do trabalho até agora desempenhado por Carlos da Veiga Ferreira se ocupará José Oliveira, que o acumulará com a direcção do sector de literatura infanto-juvenil da Caminho. E não quis comentar a ruptura com o ex-editor.
Ao longo da sua existência desde 1973, a Teorema publicou autores tão diversos como Jorge Luis Borges, Patricia Highsmith, Primo Levi, Vladimir Nabokov, Martin Amis, Jacques Le Goff ou Georges Duby. Entre 2006 e 2009, foi presidente da União dos Editores Portugueses (UEP). Veiga Ferreira entrou na Teorema em 1986.
Notícia corrigida às 16h24 de 16/12/2010
http://publico.pt/Cultura/carlos-da-veiga-ferreira-sai-da-teorema_1470732
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